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Butiá ( Portuguese )

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O termo butiá (derivado do tupi m'butiá[1]) é a designação comum às palmeiras do gênero Butia, nativas da América do Sul. Possuem em geral estipe médio, com cicatriz de pecíolos antigos, longas folhas penatífidas usadas em obras trançadas, e pequenas drupas comestíveis, com semente oleaginosa.

O termo butiá pode remeter ainda, mais especificamente, à Butia capitata, uma palmeira de até 7 m, nativa do Paraguai, Brasil (de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul), Argentina e Uruguai, cujo estipe é utilizado no fabrico de papel. De seus frutos, alaranjados, se faz geleia, licor, cachaça e vinagre, e das sementes, comestíveis, se extrai óleo. Também é conhecida pelos nomes de butiá-açu, butiá-azedo, butiá-branco, butiá-da-praia, butiá-de-vinagre, butiá-do-campo, butiá-miúdo, butiá-roxo, butiazeiro, cabeçudo, coqueiro-azedo, guariroba-do-campo e palma-petiza.[2]

Segundo a crença de algumas tribos indígenas brasileiras, o butiazeiro é uma árvore sagrada.

Há cidades que levam o seu nome, por exemplo no Rio Grande do Sul, tem as cidades de Butiá, São Pedro do Butiá e Giruá.

O termo 'butiá' na variante do idioma alemão predominante no Sul do Brasil, no Riograndenser Hunsrückisch, tanto referente à planta quanto à localidade de São Pedro do Butiá, desde os primórdios da colonização sofreu germanização e passou a ser chamado de Butioo (pronúncia transcrita em português: /bu-thió/; IPA: /b̥ʊ'djɔ/)[3]

Espécies

Referências

  1. 'Michaelis - Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa'. Acessado em 10 de março de 2017.
  2. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/butia/butia.php
  3. Altenhofen, Cléo Vilson. 'Hunsrückisch in Rio Grande do Sul - Ein Beitrag zur beschreibung einer deutschbrasilianischen Dialektvarietät im Kontakt mit dem Portugiesischen'. Stuttgart. Franz Steiner Verlag. 1995.p. 173.
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Butiá: Brief Summary ( Portuguese )

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O termo butiá (derivado do tupi m'butiá) é a designação comum às palmeiras do gênero Butia, nativas da América do Sul. Possuem em geral estipe médio, com cicatriz de pecíolos antigos, longas folhas penatífidas usadas em obras trançadas, e pequenas drupas comestíveis, com semente oleaginosa.

O termo butiá pode remeter ainda, mais especificamente, à Butia capitata, uma palmeira de até 7 m, nativa do Paraguai, Brasil (de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul), Argentina e Uruguai, cujo estipe é utilizado no fabrico de papel. De seus frutos, alaranjados, se faz geleia, licor, cachaça e vinagre, e das sementes, comestíveis, se extrai óleo. Também é conhecida pelos nomes de butiá-açu, butiá-azedo, butiá-branco, butiá-da-praia, butiá-de-vinagre, butiá-do-campo, butiá-miúdo, butiá-roxo, butiazeiro, cabeçudo, coqueiro-azedo, guariroba-do-campo e palma-petiza.

Segundo a crença de algumas tribos indígenas brasileiras, o butiazeiro é uma árvore sagrada.

Há cidades que levam o seu nome, por exemplo no Rio Grande do Sul, tem as cidades de Butiá, São Pedro do Butiá e Giruá.

O termo 'butiá' na variante do idioma alemão predominante no Sul do Brasil, no Riograndenser Hunsrückisch, tanto referente à planta quanto à localidade de São Pedro do Butiá, desde os primórdios da colonização sofreu germanização e passou a ser chamado de Butioo (pronúncia transcrita em português: /bu-thió/; IPA: /b̥ʊ'djɔ/)

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